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Figua I – Andy Warhol |
Desde o início os pintores pop manifestaram interesse em deixar de lado as abstrações e continuar no figurativismo popular de Hopper, para tornar mais palpável essa segunda realidade que os meios de comunicação tentavam transmitir e vender. Os quadros de personagens famosos de Warhol, deformados pelo acréscimo de suas próprias variações cromáticas, não são mais do que a reinterpretação da nova iconografia social representada por estrelas de cinema e astros de rock.
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Figura II - Edward Hopper – Autômata |
A frieza de expressão das colagens de anúncios publicitários de Rosenquist e os quadros provocantes de Wesselman, próximos dos quadros Schwitters fazem uma imitação burlesca da nova cultura gráfica publicitária. Paradoxalmente, as obras desses artistas em nenhum momento foram entendidas num plano que não fosse meramente estético e, criticados por realizar uma arte eminentemente comercial, o fato é que tiveram êxito e se valorizaram no mercado mundial devido ao impacto subliminar de sua obra.
Quanto ao pop britânico, os artistas realizaram exposições nas quais seus quadros, que eram verdadeiros mostruários do cotidiano inglês, refletiam certa nostalgia das tradições e, num sentido mais crítico e irônico, quase em tom de humor, faziam uma imitação dos hábitos consumistas da sociedade na forma de verdadeiros "horror vacuii" [horror ao vazio] de objetos e aparelhos. As colagens do pintor Hamilton eram uma reprodução grotesca da arte publicitária dos tempos modernos.
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Figura III - James Rosenquist - Te Amo Com Meu Ford, Valência |
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Figura IV – Richard Wesselman - Para Uma Definição Das Próximas Tendências Das Novas Roupas Masculinas e Acessórios |
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Figura V – Eduardo Paolozzi – Nada Supera o Autêntico |
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