Marco Aurélio Sacrificando |
Os romanos costumavam dedicar especial apreço pelas obras
totalmente naturalistas, dinâmicas e proporcionadas da estatuária grega. Diante
da impossibilidade de transportar as obras mais valiosas de Fídias, Policleto
ou Praxítenes, eles tomavam providências no sentido de que seus próprios
escultores as copiassem. Isso fez com que surgissem importantes escolas de
copistas. Pode-se dizer que quase todas elas logo atingiram um excelente nível
de realização. Desse modo, a arte estatuária do império compensou com
quantidade sua falta de originalidade.
Encontrando na
escultura a maneira ideal de perpetuar a história e seus protagonistas, proliferaram
no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas
eqüestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade,
alçados praticamente à categoria de deuses. Cláudio, por exemplo, fez-se
esculpir com os atributos de Júpiter, e Augusto se fez retratar com seus galões
militares, afundado numa armadura que deixava entrever os músculos do Doríforo de
Policleto.
A narração de fatos
históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos. Num
primeiro momento foram utilizados como suporte os frontispícios de templos e
arcos de triunfo. No entanto, não demorou muito para essas superfícies se
tornarem um espaço exíguo para conter o volume dos acontecimentos que deviam
transmitir. Foi dessa maneira que nasceram as colunas comemorativas, ao redor
das quais se esculpiam as imagens das batalhas do império. A riqueza de
detalhes era uma das características desse trabalho.
as esculturas romanicas sao linda e...
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