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domingo, 16 de outubro de 2011

ARTE ROMANA - ESCULTURA

Marco Aurélio Sacrificando
 Os romanos costumavam dedicar especial apreço pelas obras totalmente naturalistas, dinâmicas e proporcionadas da estatuária grega. Diante da impossibilidade de transportar as obras mais valiosas de Fídias, Policleto ou Praxítenes, eles tomavam providências no sentido de que seus próprios escultores as copiassem. Isso fez com que surgissem importantes escolas de copistas. Pode-se dizer que quase todas elas logo atingiram um excelente nível de realização. Desse modo, a arte estatuária do império compensou com quantidade sua falta de originalidade.
   Encontrando na escultura a maneira ideal de perpetuar a história e seus protagonistas, proliferaram no âmbito dessa arte romana os bustos, retratos de corpo inteiro e estátuas eqüestres de imperadores e patrícios, os quais passaram desse modo à posteridade, alçados praticamente à categoria de deuses. Cláudio, por exemplo, fez-se esculpir com os atributos de Júpiter, e Augusto se fez retratar com seus galões militares, afundado numa armadura que deixava entrever os músculos do Doríforo de Policleto.
   A narração de fatos históricos e a reprodução de campanhas militares tomou forma nos relevos. Num primeiro momento foram utilizados como suporte os frontispícios de templos e arcos de triunfo. No entanto, não demorou muito para essas superfícies se tornarem um espaço exíguo para conter o volume dos acontecimentos que deviam transmitir. Foi dessa maneira que nasceram as colunas comemorativas, ao redor das quais se esculpiam as imagens das batalhas do império. A riqueza de detalhes era uma das características desse trabalho.

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