terça-feira, 12 de abril de 2011
BIZANTINA - INTRODUÇÃO
A arte bizantina teve seu centro de difusão em Bizâncio, mais exatamente na cidade de Constantinopla, e se desenvolveu a partir do século IV como produto da confluência das culturas da Ásia Menor e da Síria, com elementos alexandrinos. As bases do império eram três: a política, a economia e a religião. Não é de estranhar, portanto, que a arte tivesse um papel preponderante tanto como difusor didático da fé quanto como meio de representação da grandeza do imperador, que governava, segundo o dogma, em nome de Deus.
Para manter a unidade entre os diversos povos que conviviam em Bizâncio, Constantino oficializou o cristianismo, tendo o cuidado de enfatizar nele aspectos como rituais e imagens dos demais grupos religiosos. Isso explica o fato de ícones de Jesus e Maria provirem da Síria, Iraque e Egito, assim como se deu com a música e os cânticos. Também foram construídos centros de culto, igrejas e batistérios, com a adoção da forma das basílicas, da sala de audiência do rei (basileus), junto com o mercado das cidades gregas.
O apogeu cultural de Bizâncio teve lugar sob o reinado de Justiniano (526-565 d.C.). Pertence a essa época um dos edifícios mais representativos da arquitetura bizantina: a Igreja de Santa Sofia. Ao período iconoclasta, em que foram destruídas e proibidas as imagens (726-843 d.C.), seguiu-se uma época de esplendor e ressurgimento cultural na qual a arte bizantina foi para o Ocidente, difundindo-se pelos países ou cidades que comercial ou politicamente continuavam em contato com Bizâncio: Aquisgran, Veneza e países eslavos, entre outros.
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