A arquitetura modernista se caracterizou pela estrita coerência entre as formas sinuosas das fachadas e a ondulante decoração dos interiores. Adotou-se a chamada construção honesta, que permitia vislumbrar vigas e estruturas de ferro combinadas com cristal. Dentro da arquitetura modernista existiram duas tendências: as formas sinuosas e orgânicas, de um lado, e as geométricas e abstratas, precursoras da futura arquitetura racionalista, de outro.
Em Barcelona, o arquiteto Gaudí revolucionou a arquitetura com uma obra totalmente simbolista e natural, constituindo por si só um estilo. Na França e na Bélgica, os elegantes edifícios de ferro, cristal e mosaicos de Guimard e Horta criavam espaços de uma força lúdica irresistível, embora mais prosaicos que os catalães. Os americanos, enquanto isso, inauguravam o século XX com os primeiros arranha-céus do arquiteto Sullivan e seu discípulo Frank Lloyd Wright.
Viena representou quase com exclusividade a corrente mais racionalista do modernismo. Os arquitetos Wagner e Olbrich retiraram suas formas do rigoroso gótico inglês e do inovador e visionário arquiteto escocês Mackintosh. Dessa forma, conseguiram uma construção volumétrica, de formas retangulares, com uma ornamentação bem dosada, embora sem chegar ao extremo de seu contemporâneo Loos, que considerava a decoração uma aberração arquitetônica.
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