A escultura apresenta forma, técnica e suportes diversos que possibilitam uma diferenciação de estilos entre os povos da Oceania, embora evidenciando um espírito comum a todos, em termos de expressividade e falta de condicionamento de seus artistas ao figurativismo. Os totens foram as representações mais freqüentes da estatuária oceânica. Na Melanésia chegaram perto da representação naturalista, enquanto os micronésios moldaram estatuetas de uma pureza de formas equivalente às esculturas cubistas.
Na Polinésia, proliferaram as esculturas de rochas vulcânicas, representadas por cabeças cúbicas ou antropomórficas. As mais famosas são as da ilha de Páscoa, que deram origem a todo tipo de teorias, embora já se tenha confirmado que elas não pertencem a uma cultura milenar, mas sim ao século XV. Não menos interessantes foram as talhas totêmicas de madeira, muitas das quais apresentam o rosto superdimensionado em relação ao corpo e coberto de tatuagens semelhantes às que os homens tinham normalmente por todo o corpo.
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