Para os maias, a estatuária deveria ser imagem e semelhança da realidade. Em suas esculturas é possível identificar as características físicas do povo, e em muitos casos existiu até um afã de individualização dos rostos ou de sentimentos, embora persistindo a esquematização. Ao contrário dos astecas, as formas maias são mais suaves e arredondadas e mais estilizadas. A escultura colossal é muito comum como complemento de templos e palácios, sobretudo a figura do Chac Mool, ou mensageiro sentado.
São significativos os baixos-relevos dos templos, nos quais os artistas maias combinaram figuras naturalistas com fundos geométricos acompanhados de textos em hieróglifos, não tão abstratos como os egípcios, mas igualmente informativos, do estilo das gravações de estelas comemorativas. Não menos perfeitas foram as gravuras sobre madeira das portas e seus respectivos dintéis. As figuras modeladas em estuque para a decoração de interiores valeram-lhes o qualificativo de primeiros barrocos da América Central.
A estatuária asteca era de um simbolismo profundo e de uma linguagem tendente à abstração, que negava todo naturalismo. Sua função era eminentemente religiosa, motivo por que as figuras representadas eram normalmente deuses acompanhados de seus atributos. Os materiais mais utilizados eram a pedra - andesita e pórfido - e a terracota. O deus mais importante era Quetzalcoatl, representado como homem ou serpente emplumada, já conhecido pelos antecessores dos astecas, os toltecas.
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